terça-feira, julho 28, 2009

Outro funâmbulo, outro show, o mesmo desespero



O CDSC apresentou e aprovou contas (exercício/época 2007/08) que, quer em termos de resultados, quer em termos de forma, são incomparavelmente melhores do que tudo o que aconteceu nos últimos anos. Pena que não tenham evitado algumas irregularidades com os prazos (que compreendo, mas lamento) dando assim pretexto a quem, não obstante as bastas provas de falta de escrúpulos já dadas, veio agora exigir o cumprimento escrupuloso daquilo que outrora, quando responsável e para tal remunerado, nunca fez, nem mostrou interesse em fazer!
Lamentável foi também, a coberto de uma manobra de diversão, ter havido mais destaque mediático à eventual impugnação daquela AG (acto sem algum efeito prático) do que ao facto de, pela primeira vez em muitos anos, terem sido apresentadas contas de forma clara e transparente, além do mais, reflectindo óbvia recuperação financeira, e projectando já para a época de 2008/09, exercício que findou em Junho, resultados positivos.
Mesmo que não houvesse mais nada – e há! -, o desesperado show do funâmbulo agora em questão também se compreende: é que as boas perspectivas que as contas indiciam, aliadas ao facto, já incontestável, de uma época desportiva realizada com sucesso e a custos muito inferiores aos do passado, tudo obtido com muito trabalho sério e competência, não com manobras de submundo, deixa mal na foto os que (não foi só ele!) quase destruíram o CDSC a troco de glória efémera.
Mas o show do artista, que além de funâmbulo também é ilusionista e hábil a baralhar, não deixou de ter uma hilariante parte cómico burlesca: o número dos “números”, quando refere os 2 milhões de hoje e os 500 mil do passado, sem esclarecer que antes era em contos (milhares de escudos) e agora é em euros; e o número do desperdício, evocando o contrato dos 60.000 euros (Deus perdoe aos que, passando ao lado do previamente estabelecido, permitiram que tal acontecesse - e podia ser pior!), que quando comparado a habilidades antigas, como “o caso Manuel Fernandes” para dar só um exemplo, passa por bagatela.

Lá diz o povo com razão: “quem não tem vergonha todo o mundo é seu”!
A.O. 28/07/09; “Cá à minha moda”




quarta-feira, julho 15, 2009

Em SANTA CLARA – VIDA NOVA é para continuar



Na passada quinta-feira, perante expressiva assistência, que ovacionou com ruidosas palmas as passagens mais significativas das mensagens ali transmitidas, foi tornada pública a intenção da recandidatura à Junta de Freguesia de Santa Clara do grupo de cidadãos, que, num tão dedicado quanto singular projecto de serviço cívico e cidadania, sob o lema: “Santa Clara – Vida Nova” venceram as primeiras eleições para aquela autarquia, e desde então, de forma amplamente apreciada, tanto pela dinâmica como pela competência, têm vindo a gerir os destinos da mais jovem freguesia da cidade de Ponta Delgada. Exemplos não faltam: se a organização, equipamento e funcionamento dos serviços da Junta, fazendo optimizado uso das mais recentes tecnologias, são só para consumo interno, já o rápido e competente processo de estabelecimento e legalização dos símbolos heráldicos está a “fazer escola”.
Esta intenção de recandidatura, muito reflectida e já desde há algum tempo tomada, só agora foi divulgada porque, de forma responsável, foi decidido aguardar até ao limite possível pela demorada resposta a uma proposta, desta vez feita e reiterada formalmente, que visando colocar acima de TODOS os interesses politico partidários (por muito justificáveis – o que até não foi o caso – ou legítimos que se apresentem), mais não queria do que salvaguardar os mais elevados interesses da Freguesia. Infelizmente, isto voltou a não ser possível.
Para o próximo mandato o projecto “Santa Clara – Vida Nova” vai apresentar-se rejuvenescido e ainda mais consolidado. Consistência e revigoramento que, para além do que já é do conhecimento público – Presidência da Assembleia de Freguesia com Luís Cabral, actual Presidente da Junta, e apresentação como candidato a Presidente da Junta do Ricardo Leite, actual Secretário –, brevemente, se tornará ainda mais perceptível. É que Santa Clara tem um “mística” que as “senhoras/es do poder”, seja quem for que o detenha, continuam sem perceber; quantas mais são as dificuldades que criam, tanto maior é a vontade intrínseca dos santaclarenses em as superar. E há bons exemplos disso, com o CDSC apresentando-se como um deles!
A.O. 15/07/09; “Cá à minha moda”